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As responsabilidades de um modelo

Responsabilidade sempre!

A gente sabe que todos nós temos responsabilidades à zelar, e na carreira de um modelo/influencer não é diferente! Ser modelo/influencer é estar preparado para qualquer job, campanha ou ensaio que venha aparecer, e além disso, o compromisso com a agência ou produtora que te chamou é muito importante e conta pontos na sua credibilidade.

É muito comum que produtoras e agências façam testes de elenco para determinados jobs. Sim, você pode não passar no teste de primeira, mas isso não quer dizer que você não irá passar em um próximo, ou até mesmo ser colocado na lista de “para o próximo job com certeza” das produtoras e agências.

Agora imagine: Você vê um post no Instagram ou chega no seu e-mail um convite para um teste de casting ou teste de vídeo para participar de um job muito requisitado, você se inscreve, confirma a hora e o local e no dia não comparece, não liga para avisar ou não da satisfação para a equipe que organizou o teste, com certeza você automaticamente entra para a lista de “esse(a) nunca mais” da produtora ou agência. Isso acontece porque você firmou o compromisso em comparecer ao teste e simplesmente não foi, a sua credibilidade enquanto modelo foi prejudicada pela falta de responsabilidade.

A Lux Models preza muito pela responsabilidade no trabalho, principalmente no trabalho dos nossos modelos e por isso listamos algumas responsabilidade e deveres de um modelo. Queremos que você, modelo Lux, termine esse texto sabendo tudo o que precisa para não perder a credibilidade na sua carreira.

       Responsabilidades e Deveres de um Modelo:

 

Modelos Lux aprovados no teste de Editorial para a capa da 7ª Edição da Lux Magazine. Modelos: Igor, Hellen, Luana, Gabriel. (reprodução: Lux Models Florianópolis)

1) Cumpra os horários e seja pontual, inclusive nos testes;
(vale deixar isso em primeiro lugar).

2) Ser modelo é uma profissão séria, e exige muito estudo e dedicação;
(E a Lux Models está aqui para te ajudar nessa).

3) Sua imagem é a sua marca, portanto cuide bem dela!;

(Cuide sempre da sua saúde mental e física).

4) Aprenda a conversar, ouvir e também a seguir conselhos;

(leve em consideração que tudo é o melhor para sua carreira).

5) Seja positivo, acredite no seu potencial!;

(Em um teste ou job entregue-se de corpo e alma).

6) Cuide do seu psicológico. Modelos podem apresentar níveis de ansiedade maiores do que os jovens vestibulandos;
(Leia a 6ª edição da Lux Magazine, ela vai te ajudar muito).

7) Tenha postura ética e profissional na passarela e em testes;
(Não leve as coisas na brincadeira (a menos que seja pedido), de o seu melhor sempre).

Modelos Lux aprovados no teste de Editorial para a capa da 7ª Edição da Lux Magazine. Modelos: Ana Carla, Ariana e Sofia (reprodução: Lux Models Florianópolis)

8) Pratique exercícios que desenvolva sua aptidão artística;
(Sempre treine o que aprendeu aqui na Lux Models).

9) Na hora de fotografar, arrase nas poses e seja espontânea(o);
(imagine ser a própria Gisele Bundchen e arrase).

10) Atualize seu material artístico em suas redes sociais com frequência, afinal, quem não é visto não é lembrado;
(não deixe de aparecer no feed e stories sempre mostrando o seu trabalho).

11) Seja paciente e não ligue pelos imprevistos que possa haver da equipe/produção do teste ou editorial. Existem várias situações.
(a equipe sempre vai te ajudar e orientar no que for preciso e no que o editorial ou desfile manda).

12) Companheirismo, educação e respeito, nunca é mais.
(E por último mas não menos importante, dentro de um job existem muitas pessoas, seja o mais agradável possível com todas).

 

 

 

 

 

 

A Lux Models acredita muito no seu potencial  e sabemos que você será um modelo com muita responsabilidade para com seu trabalho e irá arrasar muito em qualquer teste ou job que for chamado(a)!!

E se você ainda não é um modelo da Lux Models, não perca tempo e clique no botão de “cadastre-se” lá em cima.

Venha para Lux Models e transforme-se!

 

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Preparando para transformar

A importância da preparação para crianças

Após o modelo ingressar na Lux Models ele passa por algumas etapas até o evento de lançamento de talentos. Uma das etapas é a preparação, que em resumo é um treinamento voltado aos novos modelos, em conjunto com os instrutores de moda e pedagogas. Onde direcionam e abordam conteúdos de moda e publicidade para carreira dos futuros talentos.

Os conteúdos abordados são disciplina do modelo, postura, passarela, fotogenia, expressão corporal, teatro, exercício de gravação de vídeo, simulação de casting, concentração, conhecimento das emoções, percepção de espaço, tempo e conhecer a si mesmo. Técnicas que ajudam os “News Faces” traduzindo do inglês, significa “rosto novo” alcançarem a fama, por meio do estudo, treino e aprendizado.

“Existem preconceitos e conceitos que os modelos trazem consigo para aula. Modelos que tem uma visão totalmente diferente do futuro, que não entenderam muito ainda o seu papel na sociedade, que não são escutados, não são atendidos, com dificuldade de se expressar, dificuldade de dizer o que sente, dificuldade de trabalhar em conjunto, de dividir, de partilhar”, comenta a pedagoga da Lux Models, Fernanda Vitória de Oliveira.

 

Modelos Lux Kids: Henrique Batista e Catarina Agostinho.

Esses são um dos desafios e dificuldades que a pedagoga que atua há mais de dois anos na produtora Lux Models de Florianópolis, Fernanda Vitória encontra nos futuros modelos durante a preparação. Ela explica que é uma metodologia totalmente diversificada e qualificada para cada necessidade da turma. As turmas kids, modelos de 3 a 6 anos, abordam bastante o lúdico, o visual, por conta da idade das crianças. Do teen ao juvenil, dos 6 anos a diante, já é algo mais abstrato, algo que podem conversar de uma forma mais tranquila.Este apoio pedagógico, traz o desenvolvimento de atividades lúdicas durante a preparação e como resultado temos alunos transformados, com mudanças de postura, cada aluno começa a se descobrir como futuros atores e modelos.

 

A motivação em seguir a carreira e a certeza tudo se constrói através prática e do conhecimento.

 

Modelos Lux Kids: Laura Cardoso e Sofia Alfen.

“É gratificante trabalhar com o que gosta. De ensinar o que a gente sabe, compartilhar o conhecimento que a gente tem. Modelos sempre nos mostram que é possível e sempre nos trajem uma injeção de esperança e animo. Trabalhamos com sonhos, com perspectivas. Libertar as crianças de certos paradigmas que foram impostos pelos amigos, pela sociedade, pela família. É transformação”, ressalta Fernanda Vitória. O respeito, companheirismo e gentileza são características passadas durante a preparação, onde a Lux busca desconstruir paradigmas e transmite que todos nós precisamos aprender a conviver em conjunto. Respeitando as  necessidades especiais, igualdade de gênero, de cor, raça, que as crianças levarão para a vida toda.

 

Manter equilíbrio, dedicação em tudo que se dispõe a fazer, aprender a ter desenvoltura com o público, perder a timidez e conviver em socialização em grupos, ajuda a desenvolver e a estimular a cognição, motricidade e expressão social deles.

 

Conhecimento alinhado a prática que só vai ter resultados ainda melhores se for acompanhado do apoio dos pais e responsáveis.

 

“Estimulem o treino em casa. Apoio com amor e respeito é essencial também”, afirma a pedagoga, Mara Aquino.

“Abracem os filhos de vocês, as dificuldades, os sonhos, as tristezas, os desafios. A criança quer ser médica, quer ser artista, quer ser modelo, abrace. Porque as vezes eles precisam apenas de um “empurrãozinho”. Muitas crianças sofrem com essa falta de empatia dos pais, falta de estímulos, falta de dar importância para o que sente, para o que quer falar. Liberte o potencial da criança e você a transformará no mundo”, finaliza, Fernanda Vitória.

Cadastre seu filho em: luxmodels.com.br/cadastro

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A moda agora é Plus Size

História da Moda Plus Size

A história desse segmento evoluiu junto com os padrões de beleza e o termo “plus size” foi utilizado pela primeira vez em 1920 pela marca norte-americana Lane Bryant, que foi fundada em 1904 e segue em pleno funcionamento. Por volta da década de 20, Bryant percebeu uma grande lacuna no mercado: os grandes fabricantes simplesmente ignoravam as mulheres mais robustas, que precisavam recorrer a ateliês particulares. Os padrões de beleza mudam e se desenvolvem ao longo dos séculos, as mulheres que hoje são consideradas Plus Size já foram o ideal de corpo feminino em diversos períodos históricos. Durante a história, os corpos voluptuosos, com seios e quadris grandes eram símbolo de fertilidade e, por isso, os mais idealizados.

 

A expressão “mulheres plus size” foi usada pela primeira vez em 1953

Em um anúncio da marca Korrel, foi o divisor de águas marcando o momento exato onde o termo passou a ser aplicado para designar pessoas, um costume mantido até hoje.

Dados sobre o Plus Size

A moda Plus Size é um segmento em expansão no Brasil. De acordo com levantamento exclusivo do IEMI, já são ao menos 492 indústrias de confecção desenvolvendo coleções específicas para o setor.  Segundo dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), o mercado plus size cresce cerca de 6% anualmente e movimenta cerca de R$ 5 bilhões, um mercado crescente e com muita voz. Já foi o tempo em que o padrão de beleza era ditado por mulheres altas e magras, agora está na moda ser você, assumir a sua identidade e o seu corpo. O termo “Plus Size” é mais que um nome ou manequim maior, é uma nova atitude, que traz sensualidade e orgulho das próprias formas e curvas.

Ana Carla, modelo Lux Models.

Bate-papo com modelo Plus Size

Hoje, vamos trazer para o blog um bate-papo com a Júlia Quadros, modelo plus size pela agência People, que vai contar um pouco da sua história e como a moda Plus Size entrou em sua vida, assim como a realização do sonho de ser modelo.

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

Júlia, conta um pouco para nós sobre a sua jornada de Modelo Plus Size.

“Nunca imaginei trabalhar como modelo plus, minha vida mudou da água para o vinho depois que isso aconteceu, parece que uma nova Júlia nasceu. Tudo começou com o incentivo de um “ex-crush” que me mostrou algumas modelos plus size, ninguém menos que Ashley Graham e Fluvia Lacerda, eu achei elas lindas, não conhecia nada desse mundo e fiquei encantada.  Em 2016 participei do concurso Top Model Plus Size RS, o evento tinha 250 candidatas e cheguei até a fase final, fiquei em terceiro lugar na minha categoria. Foi minha primeira experiência com passarela, fotos e gravações. A partir desse concurso já começaram a me chamar para alguns Jobs, pois as organizadoras do evento nos indicavam para os trabalhos, elas continuam fazendo isso com o projeto Models Lab, dando consultoria para as new face plus size.”

 

 

Júlia agora que nós te  conhecemos um pouco, conta pra gente sobre sua caminhada para modelar. Como você via o cenário, existia um preconceito por você ser Plus Size?

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

“Com certeza havia preconceito e ainda existe, mas estamos mudando, inserindo mais pessoas reais na moda. Ainda sinto a desvalorização da modelo plus size, como se fosse algo diferente das outras modelos, sendo que fazemos o mesmo trabalho e devemos receber cachês iguais. Um dos meus primeiros “Jobs grandes” foi para uma loja que tem no Brasil todo, com uma mega produção, eu senti muito preconceito. Na época ainda não era agenciada, tinha acabado de participar do concurso e fiquei com muita vontade de desistir. No dia das fotos já me senti deslocada, pois a loja não trabalhava com numeração plus size e as roupas não serviam. As que entraram ficaram apertadas e desconfortáveis. Era nítido que a loja estava forçando uma imagem de representatividade fazendo aquela campanha (querendo fat money), sendo que não tinha tamanhos maiores para vender  nas suas lojas. Algumas pessoas da produção de moda dessa loja, me trataram mal no dia, dizendo que eu deveria emagrecer e fazendo diversos comentários sobre meu corpo até o final do job. Na hora do almoço fiquei até com vergonha de comer perto delas e coloquei no prato uma saladinha e um pedaço de carne.Quando a campanha foi para o ar, eu estava super feliz, mesmo que não aparecendo tanto quanto as outras modelos (fazendo o mesmo trabalho), mas como era o primeiro, ainda não tinha essa percepção.O que mais me chateou neste trabalho foram os comentários gordofóbicos na internet. A publicação na página da loja tinha milhares de comentários, muitas pessoas
elogiando a campanha e outras falando coisas horrorosas de mim, aquilo me marcou muito.”

 

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

Perguntamos para Júlia o que fez ela se transformar n esta mulher, modelo e influenciadora que ela é hoje, e sua resposta foi:– Eu sempre fui uma mulher cheia de personalidade, eu só estava escondida em algum cantinho dentro de mim, porque eu achava errado ser eu mesma.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aqui na Lux Models, acreditamos que a moda é para todos os gêneros, cores e formas, por isso nosso slogan é “transforme-se”, faça que nem a Júlia, liberte a sua pessoa interior. 

                                                                  

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

E para finalizar, pedimos para que a Júlia fala um pouco para os meninos e meninas (jovens eadultos) também Plus Size que gostariam de entrar para o ramo dmoda e entretenimento e ela deixou a seguinte mensagem:
– A gente ainda vai enfrentar muitas dificuldades, nem tudo é um mar de rosas, mas para quem quer começar nessa carreira tem meu total apoio. Quanto mais pessoas nessa áre a representando a nossa causa melhor, eu super incentivo. Trabalhar nessa área faz um bem danado para a própria pessoa e para quem acompanha o trabalho dela.” 

 

 

 

 

 

 

E aí, o que você acha de libertar essa pessoinha que está dentro de você? A Lux Models está pronta para ajudar você a se transformar. Venha fazer parte do nosso casting, aqui você com certeza se encaixa, aliás como falamos, a moda é para todos! Vá até a página inicial e cadastre-se! Esperamos por você. 

Ana Carla, modelo Lux Models.

 

 

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Equilíbrio Emocional – Como você está se sentindo agora?

Quem nunca ouviu falar sobre equilíbrio emocional? Essa habilidade tão famosa (ainda mais em tempos de pandemia) que faz as pessoas alcançarem outro patamar psicológico quando se deparam com sentimentos indesejados que chegam em momento não oportunos, mas eu sei que este tema é bem complexo, por isso vamos começar a falar sobre ele pelo começo.

O que é Equilíbrio Emocional?

É ter o controle dos seus pensamentos e das suas ações que automaticamente irão determinar seu comportamento, sua capacidade de enfrentar adversidades e obstáculos, além do controle sob os seus sentimentos e reações.
Uma pessoa com equilíbrio emocional é aquela que tem clareza e segurança para sair de problemas e conflitos, procurando sempre resolver da melhor forma possível e objetivando as decisões que trazem solução.

Modelo Lux Marília Blasius para o editorial Equilíbrio.

       Prejuízos de não aplicar o equilíbrio emocional!

           Com um emocional inconsistente, a probabilidade de escolhas ruins se tornarem um hábito aumenta de forma considerável.  Uma pessoa sem equilíbrio não consegue lidar com situações desafiadoras e, constantemente, encara os problemas, por menores que sejam, como sendo complexos demais.
          Pessoas sem equilíbrio entre razão e emoção costumam apresentar dificuldades, seja nos relacionamentos familiares, no ambiente profissional ou mesmo problemas de saúde.

>> Sua vida pessoal, como está? Saiba que um treinamento de equilíbrio emocional pode ajudá-lo a ter uma vida muito melhor

Como desenvolver o equilíbrio emocional?

Para começar a desenvolver seu equilíbrio emocional Pare, Respire e Pense.

 

Pare: não tome uma atitude imediata, não dê uma resposta de imediato, pare e respire antes de responder, agir ou reagir.

Respire: O exercício da respiração acalma o corpo, conte até 10 segundos enquanto você pensa.

Pense: depois de parar e respirar você precisa pensar, pense em como solucionar sua dificuldade, concentre-se apenas em pensar na solução, pois é só solução que importa e não quem fez errado, ou deixou de fazer.

 

Modelo Lux Magdalena Castillo para o editorial Equilíbrio.

5 dicas de exercícios que vão te ajudar a desenvolver equilíbrio emocional:

1º Respeite seus limites, você é uma pessoa só, por mais que somos ensinados a dar conta de tudo é impossível, então é preciso que você lute contra essas cobranças externas e respeite seus limites e sim, só você vai saber qual o seu limite. 

2º Respeite suas vontades, você possui desejos próprios e sonhos, portanto res

peite-os e dê a oportunidade para satisfazê-los.

3º  Fique perto de quem te faz bem, não deixe que a rotina do dia a dia te afaste dos amigos e dos familiares importantes para você, mesmo que seja de forma virtual, conecte-se com quem te faz bem.

Peça ajuda sempre que precisar!

Faça exercícios físicos, exercícios físicos fazem bem para o corpo pois relaxam a musculatura que fica tensa com os problemas diários, além de ajudar na eliminação das toxinas que liberamos no corpo quando estamos estressados.

 

Não deixe de fazer esses exercícios para que você possa alcançar o seu equilíbrio emocional. Ah e lembre-se que você não está só, quando não estiver se sentindo bem, peça ajuda sem ter medo ou vergonha.

 

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A importância do Eco Fashion para a indústria da moda.

Grandes marcas apostam em práticas sustentáveis para tornar os seus métodos de produção mais conscientes e responsáveis. 

A indústria da moda é um setor-chave para a economia global. Por ano, ela movimenta cerca de 2,5 trilhões de dólares e emprega mais de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo. Contudo, ela é também uma das mais poluentes do planeta,  sendo responsável por cerca de 10% das emissões globais de gases-estufa (número maior do que a aviação e o transporte marítimo juntos) e pela liberação anual de 500 mil toneladas de microfibras sintéticas nos oceanos. Além disso, a indústria têxtil é também uma das maiores consumidoras de água ao redor do mundo. Para se ter de exemplo: ao se produzir um par de jeans são gastos cerca de 4 mil litros de água. Já uma camiseta de algodão, mesmo que de origem orgânica,  gera o gasto de 2.700 mil litros de água. 

Todos estes dados revelam que a indústria da moda atual possui um método de produção insustentável. A forma de fabricação e o consumo contemporâneo pode ser apontada como uma das causas para esse aumento da degradação do meio ambiente. O modo de produção fast-fashion (em tradução livre: moda rápida) é um dos maiores vilões a sustentabilidade. Focado na produção em massa, rápida e contínua, as marcas que utilizam o método de fast-fashion buscam levar ao seus consumidores as últimas tendências da moda em tempo recorde e com preços acessíveis. Para manter esse ritmo as marcas de roupa elaboram uma constante renovação de suas peças, trocando suas coleções semanalmente ou até mesmo diariamente. 

Este método de produção ininterrupto é um multiplicador dos problemas ambientais da indústria de moda, principalmente por estimular um consumo pouco consciente, gerar um alto desperdício de recursos naturais e diminuir o tempo de vida-útil das roupas que compramos. Michael Stanley-Jones, da ONU Meio Ambiente,  em entrevista para o site Valor Econômico complementa: “As pessoas não sabem como as roupas e os acessórios de moda são feitos; onde, em quais condições, com quais recursos. As estatísticas indicam que 1/3 das roupas são descartadas no primeiro ano de compra”. 

É a partir desse panorama que surgem movimentos a favor de uma indústria mais sustentável: Mais precisamente o Eco Fashion (em tradução livre: moda sustentável), termo que se refere a um conceito de moda que preza por diminuir os impactos ao meio ambiente produzidos pela indústria da moda. A ideia principal é repensar os métodos de produção e considerar as consequências ambientais que existem na fabricação e consumo de roupas, acessórios e muito mais. Fatores como a diminuição do desperdício de recursos naturais, o uso de matérias-primas menos poluentes,  o estímulo ao consumo consciente e muito outros são levados em conta para a elaboração de produtos mais sustentáveis.

Este conceito já é considerado como a moda futuro, pois é visto como um grande fator para um comprador escolher consumir uma marca ou não. Além disso, o eco fashion apresenta uma visão contrária ao fast-fashion, buscando assim uma maior sustentabilidade nas confecções dos produtos e também um estímulo a um consumo mais responsável. 

Diversas marcas, internacionais e brasileiras, não ficam para trás perante ao eco fashion, tendo assim adotado diversas medidas para diminuir os impactos ambientais de suas produções. A Kering, um conglomerado de luxo francês, que detém grandes marcas como Gucci, Balenciaga, Bottega Veneta, Saint Laurent e muitas outras é um exemplo de uma empresa preocupada com as questões ambientais, particularmente por possuir um departamento exclusivo de sustentabilidade. Nos últimos anos a empresa se destacou por diminuir as emissões de carbono e o gastos de água, a erradicação do PVC de 99,8% dos seus produtos e na criação de uma biblioteca têxtil com tecidos de fontes sustentáveis. 

Todas essas ações almejam a criação de um modo de fabricação mais consciente e sustentável. Porém, estas medidas também servem como uma maneira de destacar positivamente os valores éticos da marca aos seus consumidores, criando assim uma empresa com maior credibilidade no mercado de luxo. Marie-Claire, a chefe por trás do departamento de sustentabilidade da Kering, destaca que no futuro trabalhar com moda sustentável deve se tornar um pilar fundamental para as empresas do setor. 

Cada vez mais grandes marcas e empresas tem adotado medidas para diminuir os impactos ambientais de suas confecções. Foto ilustrativa. Fonte: Printerest Councious Fashion

Outras grandes marcas, inclusive do ramo do fast-fashion, também se mostraram dispostas a mudar seus métodos de produção. Um exemplo é a marca de roupas espanhola Zara que pretende até 2025 se tornar totalmente sustentável. Alguns dos objetivos para se atingir essa meta são: o uso de apenas tecidos reciclados ou orgânicos (algodão, poliéster e linho),  tornar todas as suas lojas e escritórios eco eficientes utilizando energias renováveis e até mesmo disponibilizar em suas lojas containers de roupa para serem reutilizadas, recicladas ou doadas para a caridade. 

Container de coleta de roupas para doação ou reutilização em uma loja da empresa espanhola Zara. Fonte: Metrópoles

Já no Brasil marcas como a Osklen e Insecta Shoes se destacam pelo seu pioneirismo a favor da sustentabilidade. Desde a sua fundação na década de 80, a Osklen fomenta diversas medidas para tornar o processo de produção das suas peças mais consciente, como o incentivo a produção do algodão orgânico e o reaproveitamento de materiais para a confecção de roupas. Além do mais, a marca também disponibiliza em seu site a aba “e-sustentabilidade”, uma seção dedicada para o consumidor conhecer mais das boas práticas da Osklen e adquirir produtos focados em sustentabilidade. 

Fotos da seção e-sustentabilidade do site da marca Osklen. Conheça mais neste link: https://www.osklen.com.br/sustentabilidade

A Insecta Shoes é também pioneira no ramo da moda sustentável. Focada na produção de calçados veganos, ela se destaca pelo reaproveitamento de tecidos e plásticos para a confecção dos seus produtos.  Desde de 2014, data sua criação, a marca já reciclou 900 mil quilos de tecido e mais de 2 mil garrafas PET. Além disso, pelo método de produção empregar o conceito do reaproveitamento, cada par produzido é exclusivo. 

Sapatos da marca vegana e sustentável  Insecta Shoes.
Fonte: Instagram oficial da marca @insectashoes

O eco fashion já se mostra uma realidade necessária a ser tomada pelas grandes marcas e empresas da indústria da moda, visto que seus processos de produção são extremamente insustentáveis. Contudo, é necessário que também os consumidores estejam atentos para mudar os seus hábitos de consumo a fim de tornar a tendência da sustentabilidade um hábito. Medidas como comprar roupas com menos frequência, adquirir peças de brechó e fiscalizar as práticas das marcas em relação ao meio ambiente são maneiras de tornarmos nossa relação com a moda mais responsável e ética. 

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Referências:

“A indústria da moda impacta mais o meio ambiente do aviões e navios”, Estadão, 2019.

“Qual é a indústria que polui mais o ambiente depois do setor do petróleo?”, BBC, 2017.

“A indústria da moda polui mais que navios e aviões”, Valor Econômico, 2019.

“Eco- Fashion: Fique por dentro do conceito de moda sustentável”, Plata o Plomo, 2017. 

“A moda sustentável no mercado de luxo”, Cansei Vendi, 2020.

“Zara quer se tornar tornar totalmente sustentável até 2025”, SBVC, 2019.

“Marcas de roupa apostam em atitudes sustentáveis”, Huffpost, 2018.

 

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O ininterrupto circuito das tendências de moda

Às tendências oferecem uma maneira de compreendermos os desejos e comportamentos de nossa sociedade

O vestidinho preto: um clássico que até hoje passa por releituras.
Versace – primavera/verão 2019

A moda é uma constante onda de ciclos, um vai e vem eterno de tendências e modismos. Este processo ininterrupto é apenas um reflexo das nossas interações sociais a partir do vestuário. Afinal, se vestir é um ato político que praticamos todos os dias e que define os nossos desejos, vontades e identidade. 

O ciclo da moda é basicamente a cadeia produtiva que faz esse mercado girar. São os processos criativo e de produção, desde o momento em que uma ideia é concebida até a comercialização e utilização pelo consumidor final.

Dentro desse imenso escopo dos ciclos de moda estão as tendências. Elas são também uma forma de interação social, mas focadas em traduzir os desejos e vontades de qualquer indivíduo em diferentes contextos sociais.  Quando falamos de tendências, nos referimos a comportamentos, estes que podem ser repetidos infinitamente e que também explicam o fato das tendências transitarem entre ciclos. 

Podemos tomar como exemplo alguns dos looks do último desfile da marca Balmain na recente PFW Spring/Summer 21  (Paris Fashion Week Primavera/Verão Edição 21 – uma das semanas de moda mais importantes do circuito tradicional). Com um apelo aos anos 80, a maison apostou na década antiga para produzir looks extravagantes e irreverentes. Ombreiras chamativas, exagero de neon, conjuntinhos e muito brilho marcaram um retorno a uma das épocas mais amadas (e odiadas) pelo mundo fashion.

Apelo aos anos 80: Looks da marca Balmain, no último  Paris Fashion Week (S/S21), marcaram por referenciar a década passada

O desfile da Balmain é um exemplo perfeito para entendermos o circuito das tendências e como elas se comportam em meio aos ciclos. Como mostrado nos looks, elementos da década de 80 retornam a atualidade e marcam uma nova releitura sobre a época, criando assim um sentimento nostálgico e saudosista. 

Essa prática de valorização a referências do passado já é algo comum em diversas áreas além da moda. Podemos usar como exemplo a série Stranger Things, estreada em 2016, e inspirada em diversas referências da cultura pop dos anos 80. Este fenômeno de retorno pode ser nomeado de nostalgia precoce. Ele se refere a ciclos existentes em nossa sociedade e que acontecem em intervalos de 20, 30 a 40 anos. A cada novo ciclo buscamos referências em tempos passados e os reinterpretamos a partir de filmes, séries, músicas, tendências de moda e muito mais.

Poster da série Stranger Things (2016)

A psicóloga Catia Gerber, em entrevista para o portal Nova Época, complementa sobre o motivo da nostalgia ser um tema tão forte para a cultura pop: “A nostalgia pode servir como um mecanismo de defesa, um porto seguro. Se nos remete ao passado, pode também nos levar a algum lugar que faça com que o momento atual seja menos doloroso”

Dadas as circunstâncias contemporâneas, principalmente pela crise mundial do COVID -19, a volta a referências do passado, como no caso do desfile da Balmain, se mostra como uma válvula de escape as vivências do cotidiano atual. 

Classificando as Tendências 

Para entender o ciclo de vida das tendências e de que maneira elas impactam na sociedade, estudiosos e pesquisadores do ramo da moda criaram terminologias que nos ajudam a compreendê-las mais facilmente. Dentre as classificações encontramos: 

Modismo: Pode também ser chamado de microtendência, pois tem vida curta. São desejos de consumo efémeros, geralmente alavancados por referências do momento – um filme, uma série, um personagem, uma novela e, em tempos de era digital, até mesmo um influencer. O modismo é uma tendência muito apreciada pelos varejistas, já que atinge, em curto prazo, um pico de consumo, gerando uma boa margem de lucro. 

Podemos citar como exemplo de modismo duas tendências lançadas por novelas da Globo. Uma delas foi o anel usado pela Jade, protagonista da novela O Clone (2001). Outra foi da novela de 1978, Dancing Days, em que meias lurex com sandálias de salto alto viraram febre. 

Clássico: É também chamado de macrotendência, já que sua influência é duradoura: afinal um clássico nunca morre. O clássico é um estilo que não muda por conta das tendências, podendo ser alvo de releituras, mas nunca perdendo a sua essência. 

Como exemplo temos o icônico Black Givenchy Dress, em tradução livre: o tubinho preto, imortalizado por Audrey Hepburn no filme Breakfast At Tiffany’s (Bonequinha de Luxo).  Outro clássico é a estampa xadrez da grife Burberry, que até hoje é um símbolo de identidade da marca. 

Moda: Todas as tendências que não são efêmeras como o modismo ou eternas como o clássico, podem ser classificadas como moda. Estes são produtos que normalmente possuem um ciclo de vida mais longo e estão associados a estações ou lançamentos em semanas de moda. A velocidade de ascensão e queda desta tendência costumam ser parecidas, marcando assim um ciclo mais equilibrado. 

De exemplo, podemos citar as pochetes que fizeram um estouro no meio high-fashion há alguns anos atrás, principalmente nas semanas de moda de 2017 e 2018. Porém, na atualidade, este estilo de bolsa já se encontra em desuso. Contudo, ainda existem adeptos que incorporaram o acessório a seu estilo pessoal. 

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Séries de Top Models para maratonar e aprender

Quer maratonar e de quebra aprender um pouco mais sobre o mundo das passarelas?
Vem com a gente e veja essas 5 séries sobre a vida de modelo!

Quero ser Top Model
A série acompanha jovens aspirantes a modelo em busca da fama. Em “Quero Ser Top Model”, a ex-modelo e personalidade da TV Yolanda Hadid, mãe das it-girls Bella e Gigi Hadid, atua como coach e ajuda modelos adolescentes em suas trajetórias dentro e fora das passarelas. A primeira temporada contém oito episódios e começa retratando o momento em que seis jovens e suas mães viajam para Nova York para seguir seus sonhos. A cada semana, Yolanda propõe um novo desafio para as meninas, para testar suas habilidades como modelo, e para as mães também, para testar as relações familiares. A cada semana, há um prêmio de cinco mil dólares em disputa. Ao final da competição, uma adolescente ganhará um contrato de gerenciamento com a empresa de Yolanda e a oportunidade de ser representada pela IMG Models em Nova York.

America’s Next Top Model
Mulheres aprendizes de modelo vão morar juntas em uma mansão e disputar um pacote de prêmios que é sonho de qualquer modelo: um contrato com a agência Elite Model Management, estampar a capa e o editorial da revista Seventeen, além de se tornar garota propaganda de uma importante marca de cosméticos com um cachê de 100 mil dólares. No primeiro episódio da oitava temporada, 32 candidatas chegam a Los Angeles para enfrentar a primeira grande disputa da competição, na qual 19 modelos serão eliminadas. Para provar que merecem entrar no programa elas terão que convencer Tyra e o criterioso time de jurados que conta com: o fotógrafo Nigel Barker, o guru das passarelas J. Alexander e a ex-modelo Twiggy.

Next Top Model
Assim como a versão original do America’s Next Top Model, existem as edições em diferentes nacionalidades, com modelos disputando um grande prêmio.
Confira as séries em seus respectivos países:
Canada’s Next Top Model;
Brazil’s Next Top Model;
Australia’s Next Top Model;
Caribbean’s Next Top Model;
India’s Next Top Model;
Germany’s Next Topmodel;
Danmarks Næste Topmodel;
Asia’s Next Top Model;
Benelux’ Next Top Model;
Mexico’s Next Top Model;
New Zealand’s Next Top Model;
Austria’s Next Topmodel;
Vietnam’s Next Top Model;
Colombia’s Next Top Model;
Peru’s Next Top Model;
Korea’s Next Top Model;
Thailand’s Next Top Model;
Top Model Türkiye;
Top Model po-russki;
China’s Next Top Model;
Africa’s Next Top Model.

Casablancas: The Man Who Loved Women
Esta biografia conta a história da ascensão e sucesso de John Casablancas, fundador da agência de modelos Elite e inventor da supermodelo.
Na criação da agência Elite nos anos 70, John Casablancas inventou o conceito de “Super Top Model”. Se nomes como Naomi, Cindy, Linda, Iman, Gisele e Kate são agora parte da cultura popular, é em grande parte graças a ele. Ele viveu o sonho da vida de muita gente, cercado pelo glamour e pela beleza. John conta a sua história com relatos e vídeos de cada época.

Make Me A Supermodel
Make Me a Supermodel é uma série de concursos de modelos de reality shows americanos, baseada no reality show britânico de mesmo nome. A série estreou em 10 de janeiro de 2008 na rede de televisão a cabo Bravo.
Para a 1ª temporada, três participantes foram selecionados no final de cada episódio e os espectadores determinam qual dos três participantes não continuará na competição, com os juízes escolhendo o vencedor do episódio; para o episódio final, os telespectadores determinaram o vencedor. Já na segunda temporada, a participação dos espectadores foi removida e todas as eliminações e vencedores de modelos foram selecionados pelos juízes.

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Atores de TV

Muito jovem jornalista apresentando relatório no estúdio de televisão em branco Foto Premium

Para virar um bom ator, não basta querer ser famoso: é preciso estudar muito. Por isso, o primeiro passo é se matricular em uma escola de teatro. E tenha paciência, pois cada curso tem duração de cerca de dois anos. Não quer investir tanto tempo? As oficinas de interpretação para TV duram seis meses e são ótimas para quem quer aprender a lidar com a câmera. Único problema: elas não dão o DRT (registro de atriz profissional) e, sem isso, é difícil trabalhar.

Aqui vão algumas dicas para você se dar bem na carreira:

Assista

A coisa mais fácil a se fazer, é observar como os atores das novelas interpretam os diferentes papéis. Vale fazer uma lista de pontos positivos e negativos dos autores de uma determinada novela, ou escolher um ator e pesquisar a trajetória de sua carreira.

Divulgue-se

Ter cadastro em boas agências de atores pode ajudar você a conseguir mais testes. Outra maneira bacana de se promover é fazendo um videobook. Funciona assim: ensaie um texto que tenha várias passagens de emoção (você começa calma, depois chora e termina com raiva, por exemplo) e, depois, interprete-o em um vídeo de dois a quatro minutos. É por meio dele que os olheiros analisarão sua interpretação.

Tenha boa memória

Nas novelas, os atores recebem as cenas no final da semana para gravarem já na segunda-feira. Por isso, é essencial decorar rapidamente. Como? Imagine-se vivendo aquela situação, fingindo que todas as falas são suas e estão saindo da sua cabeça.

Grave comerciais

A publicidade é um bom treino para quem está começando. Mas prepare-se, porque não é fácil emplacar trabalhos. Que o diga Daniela Carvalho, a Catarina de Malhação . “Quando não era escolhida em um teste, pensava que “não era pra ser”. E ela não desistiu!

Seja simpático

Como rola muita indicação entre as pessoas do meio artístico, você precisa de uma agenda cheia de contatos. Quando fizer testes, não fique calada em um canto! Converse com produtores, professores, candidatos… Aos poucos, seu nome será lembrado.

E sempre pratique, pratique e pratique muito.

Fonte: https://capricho.abril.com.br/vida-real/como-virar-atriz-da-tv-globo/