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As responsabilidades de um modelo

Responsabilidade sempre!

A gente sabe que todos nós temos responsabilidades à zelar, e na carreira de um modelo/influencer não é diferente! Ser modelo/influencer é estar preparado para qualquer job, campanha ou ensaio que venha aparecer, e além disso, o compromisso com a agência ou produtora que te chamou é muito importante e conta pontos na sua credibilidade.

É muito comum que produtoras e agências façam testes de elenco para determinados jobs. Sim, você pode não passar no teste de primeira, mas isso não quer dizer que você não irá passar em um próximo, ou até mesmo ser colocado na lista de “para o próximo job com certeza” das produtoras e agências.

Agora imagine: Você vê um post no Instagram ou chega no seu e-mail um convite para um teste de casting ou teste de vídeo para participar de um job muito requisitado, você se inscreve, confirma a hora e o local e no dia não comparece, não liga para avisar ou não da satisfação para a equipe que organizou o teste, com certeza você automaticamente entra para a lista de “esse(a) nunca mais” da produtora ou agência. Isso acontece porque você firmou o compromisso em comparecer ao teste e simplesmente não foi, a sua credibilidade enquanto modelo foi prejudicada pela falta de responsabilidade.

A Lux Models preza muito pela responsabilidade no trabalho, principalmente no trabalho dos nossos modelos e por isso listamos algumas responsabilidade e deveres de um modelo. Queremos que você, modelo Lux, termine esse texto sabendo tudo o que precisa para não perder a credibilidade na sua carreira.

       Responsabilidades e Deveres de um Modelo:

 

Modelos Lux aprovados no teste de Editorial para a capa da 7ª Edição da Lux Magazine. Modelos: Igor, Hellen, Luana, Gabriel. (reprodução: Lux Models Florianópolis)

1) Cumpra os horários e seja pontual, inclusive nos testes;
(vale deixar isso em primeiro lugar).

2) Ser modelo é uma profissão séria, e exige muito estudo e dedicação;
(E a Lux Models está aqui para te ajudar nessa).

3) Sua imagem é a sua marca, portanto cuide bem dela!;

(Cuide sempre da sua saúde mental e física).

4) Aprenda a conversar, ouvir e também a seguir conselhos;

(leve em consideração que tudo é o melhor para sua carreira).

5) Seja positivo, acredite no seu potencial!;

(Em um teste ou job entregue-se de corpo e alma).

6) Cuide do seu psicológico. Modelos podem apresentar níveis de ansiedade maiores do que os jovens vestibulandos;
(Leia a 6ª edição da Lux Magazine, ela vai te ajudar muito).

7) Tenha postura ética e profissional na passarela e em testes;
(Não leve as coisas na brincadeira (a menos que seja pedido), de o seu melhor sempre).

Modelos Lux aprovados no teste de Editorial para a capa da 7ª Edição da Lux Magazine. Modelos: Ana Carla, Ariana e Sofia (reprodução: Lux Models Florianópolis)

8) Pratique exercícios que desenvolva sua aptidão artística;
(Sempre treine o que aprendeu aqui na Lux Models).

9) Na hora de fotografar, arrase nas poses e seja espontânea(o);
(imagine ser a própria Gisele Bundchen e arrase).

10) Atualize seu material artístico em suas redes sociais com frequência, afinal, quem não é visto não é lembrado;
(não deixe de aparecer no feed e stories sempre mostrando o seu trabalho).

11) Seja paciente e não ligue pelos imprevistos que possa haver da equipe/produção do teste ou editorial. Existem várias situações.
(a equipe sempre vai te ajudar e orientar no que for preciso e no que o editorial ou desfile manda).

12) Companheirismo, educação e respeito, nunca é mais.
(E por último mas não menos importante, dentro de um job existem muitas pessoas, seja o mais agradável possível com todas).

 

 

 

 

 

 

A Lux Models acredita muito no seu potencial  e sabemos que você será um modelo com muita responsabilidade para com seu trabalho e irá arrasar muito em qualquer teste ou job que for chamado(a)!!

E se você ainda não é um modelo da Lux Models, não perca tempo e clique no botão de “cadastre-se” lá em cima.

Venha para Lux Models e transforme-se!

 

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A moda agora é Plus Size

História da Moda Plus Size

A história desse segmento evoluiu junto com os padrões de beleza e o termo “plus size” foi utilizado pela primeira vez em 1920 pela marca norte-americana Lane Bryant, que foi fundada em 1904 e segue em pleno funcionamento. Por volta da década de 20, Bryant percebeu uma grande lacuna no mercado: os grandes fabricantes simplesmente ignoravam as mulheres mais robustas, que precisavam recorrer a ateliês particulares. Os padrões de beleza mudam e se desenvolvem ao longo dos séculos, as mulheres que hoje são consideradas Plus Size já foram o ideal de corpo feminino em diversos períodos históricos. Durante a história, os corpos voluptuosos, com seios e quadris grandes eram símbolo de fertilidade e, por isso, os mais idealizados.

 

A expressão “mulheres plus size” foi usada pela primeira vez em 1953

Em um anúncio da marca Korrel, foi o divisor de águas marcando o momento exato onde o termo passou a ser aplicado para designar pessoas, um costume mantido até hoje.

Dados sobre o Plus Size

A moda Plus Size é um segmento em expansão no Brasil. De acordo com levantamento exclusivo do IEMI, já são ao menos 492 indústrias de confecção desenvolvendo coleções específicas para o setor.  Segundo dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), o mercado plus size cresce cerca de 6% anualmente e movimenta cerca de R$ 5 bilhões, um mercado crescente e com muita voz. Já foi o tempo em que o padrão de beleza era ditado por mulheres altas e magras, agora está na moda ser você, assumir a sua identidade e o seu corpo. O termo “Plus Size” é mais que um nome ou manequim maior, é uma nova atitude, que traz sensualidade e orgulho das próprias formas e curvas.

Ana Carla, modelo Lux Models.

Bate-papo com modelo Plus Size

Hoje, vamos trazer para o blog um bate-papo com a Júlia Quadros, modelo plus size pela agência People, que vai contar um pouco da sua história e como a moda Plus Size entrou em sua vida, assim como a realização do sonho de ser modelo.

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

Júlia, conta um pouco para nós sobre a sua jornada de Modelo Plus Size.

“Nunca imaginei trabalhar como modelo plus, minha vida mudou da água para o vinho depois que isso aconteceu, parece que uma nova Júlia nasceu. Tudo começou com o incentivo de um “ex-crush” que me mostrou algumas modelos plus size, ninguém menos que Ashley Graham e Fluvia Lacerda, eu achei elas lindas, não conhecia nada desse mundo e fiquei encantada.  Em 2016 participei do concurso Top Model Plus Size RS, o evento tinha 250 candidatas e cheguei até a fase final, fiquei em terceiro lugar na minha categoria. Foi minha primeira experiência com passarela, fotos e gravações. A partir desse concurso já começaram a me chamar para alguns Jobs, pois as organizadoras do evento nos indicavam para os trabalhos, elas continuam fazendo isso com o projeto Models Lab, dando consultoria para as new face plus size.”

 

 

Júlia agora que nós te  conhecemos um pouco, conta pra gente sobre sua caminhada para modelar. Como você via o cenário, existia um preconceito por você ser Plus Size?

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

“Com certeza havia preconceito e ainda existe, mas estamos mudando, inserindo mais pessoas reais na moda. Ainda sinto a desvalorização da modelo plus size, como se fosse algo diferente das outras modelos, sendo que fazemos o mesmo trabalho e devemos receber cachês iguais. Um dos meus primeiros “Jobs grandes” foi para uma loja que tem no Brasil todo, com uma mega produção, eu senti muito preconceito. Na época ainda não era agenciada, tinha acabado de participar do concurso e fiquei com muita vontade de desistir. No dia das fotos já me senti deslocada, pois a loja não trabalhava com numeração plus size e as roupas não serviam. As que entraram ficaram apertadas e desconfortáveis. Era nítido que a loja estava forçando uma imagem de representatividade fazendo aquela campanha (querendo fat money), sendo que não tinha tamanhos maiores para vender  nas suas lojas. Algumas pessoas da produção de moda dessa loja, me trataram mal no dia, dizendo que eu deveria emagrecer e fazendo diversos comentários sobre meu corpo até o final do job. Na hora do almoço fiquei até com vergonha de comer perto delas e coloquei no prato uma saladinha e um pedaço de carne.Quando a campanha foi para o ar, eu estava super feliz, mesmo que não aparecendo tanto quanto as outras modelos (fazendo o mesmo trabalho), mas como era o primeiro, ainda não tinha essa percepção.O que mais me chateou neste trabalho foram os comentários gordofóbicos na internet. A publicação na página da loja tinha milhares de comentários, muitas pessoas
elogiando a campanha e outras falando coisas horrorosas de mim, aquilo me marcou muito.”

 

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

Perguntamos para Júlia o que fez ela se transformar n esta mulher, modelo e influenciadora que ela é hoje, e sua resposta foi:– Eu sempre fui uma mulher cheia de personalidade, eu só estava escondida em algum cantinho dentro de mim, porque eu achava errado ser eu mesma.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aqui na Lux Models, acreditamos que a moda é para todos os gêneros, cores e formas, por isso nosso slogan é “transforme-se”, faça que nem a Júlia, liberte a sua pessoa interior. 

                                                                  

Reprodução: Júlia Quadrado/Instagram @juliaquadrado

E para finalizar, pedimos para que a Júlia fala um pouco para os meninos e meninas (jovens eadultos) também Plus Size que gostariam de entrar para o ramo dmoda e entretenimento e ela deixou a seguinte mensagem:
– A gente ainda vai enfrentar muitas dificuldades, nem tudo é um mar de rosas, mas para quem quer começar nessa carreira tem meu total apoio. Quanto mais pessoas nessa áre a representando a nossa causa melhor, eu super incentivo. Trabalhar nessa área faz um bem danado para a própria pessoa e para quem acompanha o trabalho dela.” 

 

 

 

 

 

 

E aí, o que você acha de libertar essa pessoinha que está dentro de você? A Lux Models está pronta para ajudar você a se transformar. Venha fazer parte do nosso casting, aqui você com certeza se encaixa, aliás como falamos, a moda é para todos! Vá até a página inicial e cadastre-se! Esperamos por você. 

Ana Carla, modelo Lux Models.

 

 

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A importância do Eco Fashion para a indústria da moda.

Grandes marcas apostam em práticas sustentáveis para tornar os seus métodos de produção mais conscientes e responsáveis. 

A indústria da moda é um setor-chave para a economia global. Por ano, ela movimenta cerca de 2,5 trilhões de dólares e emprega mais de 60 milhões de pessoas ao redor do mundo. Contudo, ela é também uma das mais poluentes do planeta,  sendo responsável por cerca de 10% das emissões globais de gases-estufa (número maior do que a aviação e o transporte marítimo juntos) e pela liberação anual de 500 mil toneladas de microfibras sintéticas nos oceanos. Além disso, a indústria têxtil é também uma das maiores consumidoras de água ao redor do mundo. Para se ter de exemplo: ao se produzir um par de jeans são gastos cerca de 4 mil litros de água. Já uma camiseta de algodão, mesmo que de origem orgânica,  gera o gasto de 2.700 mil litros de água. 

Todos estes dados revelam que a indústria da moda atual possui um método de produção insustentável. A forma de fabricação e o consumo contemporâneo pode ser apontada como uma das causas para esse aumento da degradação do meio ambiente. O modo de produção fast-fashion (em tradução livre: moda rápida) é um dos maiores vilões a sustentabilidade. Focado na produção em massa, rápida e contínua, as marcas que utilizam o método de fast-fashion buscam levar ao seus consumidores as últimas tendências da moda em tempo recorde e com preços acessíveis. Para manter esse ritmo as marcas de roupa elaboram uma constante renovação de suas peças, trocando suas coleções semanalmente ou até mesmo diariamente. 

Este método de produção ininterrupto é um multiplicador dos problemas ambientais da indústria de moda, principalmente por estimular um consumo pouco consciente, gerar um alto desperdício de recursos naturais e diminuir o tempo de vida-útil das roupas que compramos. Michael Stanley-Jones, da ONU Meio Ambiente,  em entrevista para o site Valor Econômico complementa: “As pessoas não sabem como as roupas e os acessórios de moda são feitos; onde, em quais condições, com quais recursos. As estatísticas indicam que 1/3 das roupas são descartadas no primeiro ano de compra”. 

É a partir desse panorama que surgem movimentos a favor de uma indústria mais sustentável: Mais precisamente o Eco Fashion (em tradução livre: moda sustentável), termo que se refere a um conceito de moda que preza por diminuir os impactos ao meio ambiente produzidos pela indústria da moda. A ideia principal é repensar os métodos de produção e considerar as consequências ambientais que existem na fabricação e consumo de roupas, acessórios e muito mais. Fatores como a diminuição do desperdício de recursos naturais, o uso de matérias-primas menos poluentes,  o estímulo ao consumo consciente e muito outros são levados em conta para a elaboração de produtos mais sustentáveis.

Este conceito já é considerado como a moda futuro, pois é visto como um grande fator para um comprador escolher consumir uma marca ou não. Além disso, o eco fashion apresenta uma visão contrária ao fast-fashion, buscando assim uma maior sustentabilidade nas confecções dos produtos e também um estímulo a um consumo mais responsável. 

Diversas marcas, internacionais e brasileiras, não ficam para trás perante ao eco fashion, tendo assim adotado diversas medidas para diminuir os impactos ambientais de suas produções. A Kering, um conglomerado de luxo francês, que detém grandes marcas como Gucci, Balenciaga, Bottega Veneta, Saint Laurent e muitas outras é um exemplo de uma empresa preocupada com as questões ambientais, particularmente por possuir um departamento exclusivo de sustentabilidade. Nos últimos anos a empresa se destacou por diminuir as emissões de carbono e o gastos de água, a erradicação do PVC de 99,8% dos seus produtos e na criação de uma biblioteca têxtil com tecidos de fontes sustentáveis. 

Todas essas ações almejam a criação de um modo de fabricação mais consciente e sustentável. Porém, estas medidas também servem como uma maneira de destacar positivamente os valores éticos da marca aos seus consumidores, criando assim uma empresa com maior credibilidade no mercado de luxo. Marie-Claire, a chefe por trás do departamento de sustentabilidade da Kering, destaca que no futuro trabalhar com moda sustentável deve se tornar um pilar fundamental para as empresas do setor. 

Cada vez mais grandes marcas e empresas tem adotado medidas para diminuir os impactos ambientais de suas confecções. Foto ilustrativa. Fonte: Printerest Councious Fashion

Outras grandes marcas, inclusive do ramo do fast-fashion, também se mostraram dispostas a mudar seus métodos de produção. Um exemplo é a marca de roupas espanhola Zara que pretende até 2025 se tornar totalmente sustentável. Alguns dos objetivos para se atingir essa meta são: o uso de apenas tecidos reciclados ou orgânicos (algodão, poliéster e linho),  tornar todas as suas lojas e escritórios eco eficientes utilizando energias renováveis e até mesmo disponibilizar em suas lojas containers de roupa para serem reutilizadas, recicladas ou doadas para a caridade. 

Container de coleta de roupas para doação ou reutilização em uma loja da empresa espanhola Zara. Fonte: Metrópoles

Já no Brasil marcas como a Osklen e Insecta Shoes se destacam pelo seu pioneirismo a favor da sustentabilidade. Desde a sua fundação na década de 80, a Osklen fomenta diversas medidas para tornar o processo de produção das suas peças mais consciente, como o incentivo a produção do algodão orgânico e o reaproveitamento de materiais para a confecção de roupas. Além do mais, a marca também disponibiliza em seu site a aba “e-sustentabilidade”, uma seção dedicada para o consumidor conhecer mais das boas práticas da Osklen e adquirir produtos focados em sustentabilidade. 

Fotos da seção e-sustentabilidade do site da marca Osklen. Conheça mais neste link: https://www.osklen.com.br/sustentabilidade

A Insecta Shoes é também pioneira no ramo da moda sustentável. Focada na produção de calçados veganos, ela se destaca pelo reaproveitamento de tecidos e plásticos para a confecção dos seus produtos.  Desde de 2014, data sua criação, a marca já reciclou 900 mil quilos de tecido e mais de 2 mil garrafas PET. Além disso, pelo método de produção empregar o conceito do reaproveitamento, cada par produzido é exclusivo. 

Sapatos da marca vegana e sustentável  Insecta Shoes.
Fonte: Instagram oficial da marca @insectashoes

O eco fashion já se mostra uma realidade necessária a ser tomada pelas grandes marcas e empresas da indústria da moda, visto que seus processos de produção são extremamente insustentáveis. Contudo, é necessário que também os consumidores estejam atentos para mudar os seus hábitos de consumo a fim de tornar a tendência da sustentabilidade um hábito. Medidas como comprar roupas com menos frequência, adquirir peças de brechó e fiscalizar as práticas das marcas em relação ao meio ambiente são maneiras de tornarmos nossa relação com a moda mais responsável e ética. 

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Referências:

“A indústria da moda impacta mais o meio ambiente do aviões e navios”, Estadão, 2019.

“Qual é a indústria que polui mais o ambiente depois do setor do petróleo?”, BBC, 2017.

“A indústria da moda polui mais que navios e aviões”, Valor Econômico, 2019.

“Eco- Fashion: Fique por dentro do conceito de moda sustentável”, Plata o Plomo, 2017. 

“A moda sustentável no mercado de luxo”, Cansei Vendi, 2020.

“Zara quer se tornar tornar totalmente sustentável até 2025”, SBVC, 2019.

“Marcas de roupa apostam em atitudes sustentáveis”, Huffpost, 2018.

 

Design sem nome

Lenços/bandanas: os queridinhos dos looks

Hey, brother! Nós sabemos que a 21a edição do BBB (Big Brother Brasil) deu o que falar e até agora no final do ano ainda se fala dos babados que ocorreram. Temas como transfobia, cancelamento, racismo e abuso psicológico foram os que mais marcaram, mas também um acessório chamou muita atenção, são elas as bandanas/lenços que parecem ter consolidado seu espaço na lista de tendências para 2021. Confira a matéria da Luana Meireles sobre essa tendência que é tudo pra mim!

 

 

A bandana nada mais é do que um lenço amarrado utilizado na cabeça, nos vestuários e é semelhante a uma tiara. Este acessório é encontrado em vários tecidos, desde os mais simples em algodão e poliéster, até aos mais refinados em seda pura. Na moda existe um conceito chamado Zeitgeist, o espírito do tempo que significa dizer que a moda é cíclica, sempre se repetindo. O uso da bandana reflete o desejo da sociedade de retornar para épocas mais alegres.Na hora de fazer a composição do look é essencial pensar no estilo de cada pessoa, decidindo se a bandana terá ou não estampa para depois combinar a harmonia de cores. Peças sólidas e com cores neutras podem ser o ideal para pessoas mais tímidas e reservadas. Já pessoas mais comunicativas podem procurar peças com mais de três cores e com designs que conectem a personalidade.

Falando especialmente das estampas, as estampas de flores e de poá, com acabamento suave, são ótimas para pessoas com estilo romântico e elegante. Por outro lado, pessoas de estilo esportivo, que são consideradas diretas e práticas, podem procurar peças de cores alegres e vibrantes com desenhos clássicos. Na hora de combinar o look vale repetir. Repita as formas da estampa nas roupas e nos acessórios e repita pelo menos uma de suas cores no look para criar harmonia.

– É prática, versátil e direto dos anos 70

A moda surgiu desde os anos 1970, onde as pessoas queriam expressar liberdade de se vestir e hoje é o que buscamos no momento que estamos vivendo, conforto e liberdade, acessórios para colocar isso em evidência”, conta a gestora de imagem pessoal e profissional, Rochelle Chiesa. O que vemos também são os lenços, hoje ele invadiu a cabeça, sendo usado no cabelo, pescoço ou top. 

Se liga nas dicas!

As especialistas Marlene Corbellini, Rafaela de Freitas e Rochelle Chiesa dão dicas de como podemos usar estes acessórios.

A gestora de imagem pessoal e profissional Rochelle Chiesa (@rochellechiesa ), acredita que devemos “escolher uma bandana que harmonize com o seu rosto, se tiver um cabelo mais claro, usar a bandana com tons mais claros. Se quiser escolher um de primeira linha, escolha o que você consegue usar mais vezes com outro tipo de roupa e que combine com o seu estilo pessoal e o que você quer comunicar através disso”. 

 

 

Para a consultora de imagem e estilo, Rafaela de Freitas, “você pode utilizar a bandana num look mais rocker e punk, na balada, num festival, mas também dá para montar produções elegantes, modernas, românticas e até sexys com ela. Não só na cabeça, mas também amarrada no pescoço, no pulso, na cintura, no chapéu, numa bolsa e até nos bolsos de calça, ternos e blazers, por exemplo”, ressalta. 

Irá depender do seu estilo, da sua personalidade para saber como e onde usar a bandana, podemos comunicar o que quisermos através deste acessório, a causalidade é um ponto forte e se destaca. “Se jogue e ouse”, afirma a consultora e coaching de imagem, Marlene Corbellini (@marlenecorbellini ).

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O ininterrupto circuito das tendências de moda

Às tendências oferecem uma maneira de compreendermos os desejos e comportamentos de nossa sociedade

O vestidinho preto: um clássico que até hoje passa por releituras.
Versace – primavera/verão 2019

A moda é uma constante onda de ciclos, um vai e vem eterno de tendências e modismos. Este processo ininterrupto é apenas um reflexo das nossas interações sociais a partir do vestuário. Afinal, se vestir é um ato político que praticamos todos os dias e que define os nossos desejos, vontades e identidade. 

O ciclo da moda é basicamente a cadeia produtiva que faz esse mercado girar. São os processos criativo e de produção, desde o momento em que uma ideia é concebida até a comercialização e utilização pelo consumidor final.

Dentro desse imenso escopo dos ciclos de moda estão as tendências. Elas são também uma forma de interação social, mas focadas em traduzir os desejos e vontades de qualquer indivíduo em diferentes contextos sociais.  Quando falamos de tendências, nos referimos a comportamentos, estes que podem ser repetidos infinitamente e que também explicam o fato das tendências transitarem entre ciclos. 

Podemos tomar como exemplo alguns dos looks do último desfile da marca Balmain na recente PFW Spring/Summer 21  (Paris Fashion Week Primavera/Verão Edição 21 – uma das semanas de moda mais importantes do circuito tradicional). Com um apelo aos anos 80, a maison apostou na década antiga para produzir looks extravagantes e irreverentes. Ombreiras chamativas, exagero de neon, conjuntinhos e muito brilho marcaram um retorno a uma das épocas mais amadas (e odiadas) pelo mundo fashion.

Apelo aos anos 80: Looks da marca Balmain, no último  Paris Fashion Week (S/S21), marcaram por referenciar a década passada

O desfile da Balmain é um exemplo perfeito para entendermos o circuito das tendências e como elas se comportam em meio aos ciclos. Como mostrado nos looks, elementos da década de 80 retornam a atualidade e marcam uma nova releitura sobre a época, criando assim um sentimento nostálgico e saudosista. 

Essa prática de valorização a referências do passado já é algo comum em diversas áreas além da moda. Podemos usar como exemplo a série Stranger Things, estreada em 2016, e inspirada em diversas referências da cultura pop dos anos 80. Este fenômeno de retorno pode ser nomeado de nostalgia precoce. Ele se refere a ciclos existentes em nossa sociedade e que acontecem em intervalos de 20, 30 a 40 anos. A cada novo ciclo buscamos referências em tempos passados e os reinterpretamos a partir de filmes, séries, músicas, tendências de moda e muito mais.

Poster da série Stranger Things (2016)

A psicóloga Catia Gerber, em entrevista para o portal Nova Época, complementa sobre o motivo da nostalgia ser um tema tão forte para a cultura pop: “A nostalgia pode servir como um mecanismo de defesa, um porto seguro. Se nos remete ao passado, pode também nos levar a algum lugar que faça com que o momento atual seja menos doloroso”

Dadas as circunstâncias contemporâneas, principalmente pela crise mundial do COVID -19, a volta a referências do passado, como no caso do desfile da Balmain, se mostra como uma válvula de escape as vivências do cotidiano atual. 

Classificando as Tendências 

Para entender o ciclo de vida das tendências e de que maneira elas impactam na sociedade, estudiosos e pesquisadores do ramo da moda criaram terminologias que nos ajudam a compreendê-las mais facilmente. Dentre as classificações encontramos: 

Modismo: Pode também ser chamado de microtendência, pois tem vida curta. São desejos de consumo efémeros, geralmente alavancados por referências do momento – um filme, uma série, um personagem, uma novela e, em tempos de era digital, até mesmo um influencer. O modismo é uma tendência muito apreciada pelos varejistas, já que atinge, em curto prazo, um pico de consumo, gerando uma boa margem de lucro. 

Podemos citar como exemplo de modismo duas tendências lançadas por novelas da Globo. Uma delas foi o anel usado pela Jade, protagonista da novela O Clone (2001). Outra foi da novela de 1978, Dancing Days, em que meias lurex com sandálias de salto alto viraram febre. 

Clássico: É também chamado de macrotendência, já que sua influência é duradoura: afinal um clássico nunca morre. O clássico é um estilo que não muda por conta das tendências, podendo ser alvo de releituras, mas nunca perdendo a sua essência. 

Como exemplo temos o icônico Black Givenchy Dress, em tradução livre: o tubinho preto, imortalizado por Audrey Hepburn no filme Breakfast At Tiffany’s (Bonequinha de Luxo).  Outro clássico é a estampa xadrez da grife Burberry, que até hoje é um símbolo de identidade da marca. 

Moda: Todas as tendências que não são efêmeras como o modismo ou eternas como o clássico, podem ser classificadas como moda. Estes são produtos que normalmente possuem um ciclo de vida mais longo e estão associados a estações ou lançamentos em semanas de moda. A velocidade de ascensão e queda desta tendência costumam ser parecidas, marcando assim um ciclo mais equilibrado. 

De exemplo, podemos citar as pochetes que fizeram um estouro no meio high-fashion há alguns anos atrás, principalmente nas semanas de moda de 2017 e 2018. Porém, na atualidade, este estilo de bolsa já se encontra em desuso. Contudo, ainda existem adeptos que incorporaram o acessório a seu estilo pessoal. 

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OS 7 ESTILOS UNIVERSAIS MASCULINOS – Descubra o seu!

Os seguimentos dos estilos masculinos têm nomes semelhantes ao da moda feminina maaas são diferentes em alguns aspectos.

Em todos os casos você precisa conhecer a si mesmo, se gosta de ser alinhado, como o tradicional, ou ter conforto. Outra questão é entender as situações e trajes que terá de usar em determinados lugares.

Sendo assim, observe os estilos que mais lhe agradam, experimente novas peças de roupa e veja qual se adequa aos seus requisitos. Com o tempo criará seu estilo próprio misturando e alternando entre eles com peças que te transmitem segurança.

  • Clássico/ tradicional

Este estilo é de uma pessoa conservadora que não liga para tendências (peças que estão usando muito no momento). O clássico passa a mensagem de um homem sério, responsável e de bom gosto.

As vestimentas deste estilo não saem de moda, são estruturadas na alfaiataria, tem poucos detalhes e cortes retos, são as peças: camisa social, calça de sarja, suéter, blazer e sapato social. As cores são sóbrias: preto, cinza, azul marinho, e as estampas são listradas, risca de giz e príncipe de Gales.

  • Elegante/ contemporâneo

Pode ser confundido com o clássico/ tradicional, mas se diferencia na montagem do look que tem algumas tendências, mas sempre impecável, passando informação de elegância e sofisticação. As roupas são de tecidos nobres e duráveis, com cores monocromáticas e tom sobre tom.

Conhecido por ter adequação ao informal, formal, casual, ao frio e ao calor.

  • Moderno/dramático

Os caras que sabem equilibrar ousadia e elegância fazem parte do estilo moderno sabendo chamar atenção e são atentos às tendências. Com uma pegada urbana e inovadora nos momentos formais.

As roupas que fazem parte são: camisas estampadas, cores escuras, tênis e sapatos com detalhes. Os tecidos são ‘pesados’ com tramas mais fechadas e as estampas são geométricas e abstratas.

  • Romântico

Transmite sutileza e leveza, os homens desse estilo geralmente são cavalheiros, alegres, gentis e simpáticas. As roupas têm formas desestruturadas com naturalidade, por vezes há combinações de cores claras, de tons pasteis com estampas florais e delicadas. Assim como os tecidos são fluídos e lisos com textura suave.

  • Criativo

A galera que segue esse style inova nas combinações, fazendo uma mistura ‘artística’ com tecidos, estampas, cores (nem sempre), estilos, acessórios. Não tem regra específica, mas no contexto geral o look deve ficar harmônico.

  • Esportivo/ natural

Se você quer se sentir confortável e ter praticidade quando se vestir – não significa desleixo – esse é seu estilo.

As peças são casuais, sem marcar a cintura e a calça têm largura moderada. Assim como não tem muitos detalhes em texturas ou estampas elaboradas. Calças e bermudas são de tecido liso. Os tecidos são fáceis de cuidar como o algodão, a sarja, e as fibras naturais.

  • Sexy/sedutor

Gosta de peças justas ou que aparentam partes do corpo sem vulgaridade. As roupas são acinturadas e têm golas profundas. Os tecidos variam em lycra, algodão, denim e couro, podendo ser metalizados, opacos ou brilhantes sem muitas estampas.

*Imagens da internet

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OS 7 ESTILOS UNIVERSAIS FEMININOS – Descubra o seu!

Querida leitora, para saber qual é seu estilo você tem que pensar em suas prioridades (conforto, elegância etc.) e quais são seus compromissos diários (trabalho, passeio etc.), porque em algumas situações exigem uma imagem diferente.

Assim que você conhece suas prioridades e necessidades ficará mais fácil identificar o estilo predominante. Mas é normal você personalizar seus looks com peças de outros estilos para fazer uma composição diferente (ainda mais seu estilo sendo o criativo), já outras pessoas são mais rígidas no vestir (como o clássico).

Então vamos conhecer os 7 estilos universais:

  • Clássico/tradicional

As roupas têm poucos detalhes e linhas retas, são estruturadas, fechadas (sem decotes), e em cores neutras. As estampas são discretas como risca de giz, listras e xadrez.  Os acessórios são clássicos; bolsas estruturadas, joias finas e de pérolas, as sapatilhas e sapatos são de bico fino, e os salto são médios.

  • Elegante/Contemporâneo

Diferente do clássico/tradicional em que a pessoa se sente elegante (do sentido chique ou sofisticada), o estilo elegante preza por peças mais refinadas e de alfaiataria, peças duráveis e de boa qualidade (linho, lã, seda e algodão), e sempre têm equilíbrio nas combinações.

As mulheres desse estilo são conhecidas como fashionistas, e investem em looks monocromáticos que alongam a silhueta, tom sobre tom e acessórios que harmonizam com as roupas.

  • Moderno/dramático

A pessoa desse estilo sempre está elegante, porém de uma forma ousada, relativo à força e cosmopolita. Looks minimalistas, com algumas peças do guarda-roupa masculino, modelagens assimétricas, cores contrastantes e nada de tons pastéis. Pouco uso de acessórios (mas marcantes e de design), se usar brilho opta por sapatos com efeito metalizado.

  • Romântico

Esse estilo é muito meigo e doce. Dispõe de cores claras e tons pastéis, peças delicadas com renda, bordado, babadinhos e laços. As estampas são florais, vestidos e saias rodados com cintura marcada, os sapatos são de bico arredondado e acessórios sutis.

  • Criativo

Sabe a garota que mistura vários estilos e fica linda? Este é o Criativo. Mistura tipos de tecidos, texturas, estampas, cores, sobreposições etc. As composições apesar terem peças diferentes uma das outras são harmônicas e sábias na montagem do look.

  • Esportivo/natural

Para quem não abre mão do conforto e praticidade esse é o estilo certo. As roupas são de tecidos naturais, caimentos mais soltos (nada de justo ao corpo), e modelagens básicas. Os acessórios aliam beleza e funcionalidade para poder se movimentar, assim como bolsa tiracolo e mochilas, e os sapatos são superconfortáveis podendo usar tênis, salto médio ou grosso.

  • Sexy

Por onde passa chama atenção com cores fortes, decotes, um pouco de pele a mostra, estampas de animal print, transparência, salto alto e maxi acessórios. Mantendo o cuidado para não cair na vulgaridade, mas sim valorizando seu corpo com as roupas certas.

*Imagens da internet

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Que roupa usar ao ir em uma agência de modelos

Você sabe qual look escolher na hora de visistar uma agência? – Vamos te dar algumas dicas importantes, fique atento e arrase na hora de fazer sua entrevista, procure se atualizar constantemente, lembre-se de sua personalidade, ter estilo e estar na moda são pontos cruciais nesse momento, mas tome cuidado com exageros, dê preferência por um conjunto básico, evite roupas muito coloridas e com estampas, nada de show de brilhos, valorize seu corpo, lembre-se que o destaque deve ser você e não o que veste.

Looks que sempre dão certo:

Meninas: Jeans Skinny e regata ou blusinha em cores neutras, branco, preta ou cinza, lisas sem estampas ou detalhes chamativos, maquiagem nude, batom mais próximo do tom da pele, unhas bem feitas com base.

Meninos: Calça jeans, Camiseta branca ou preta também sem estampas. Cabelo penteado e unhas bem feitas, há e não menos importante, calçado escuro.

Essas dicas vão te ajudar a se destacar em uma avaliação pois deixam a sua beleza natural em evidencia e é isso que os produtores e bookers avaliam em uma entrevista.